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quarta-feira, 9 de julho de 2008

Januária e sua origem

O município de Januária, abrange 63.605 habitantes...
Sempre oferecendo o melhor para nossa cidade...

a origem da cidade é a seguinte:

Bandeirante corajoso e com idéias de progresso, depois de muita especulação, funda novo povoado, localizado longe do rio, cujas terras, ao pé da serra são drenadas por pequenos riachos de águas cristalinas com gosto de sal. São riachos de água saloba, razão pela qual recém-nascido povoado recebe o nome de Brejo do Salgado.

É a caminhada vagarosa e calada do progresso...

Manuel Pires procura na região novos usos e costumes da sua terra, desenvolvem a agricultura e a pecuária.

A cana-de-açúcar se destaca por ser uma cultura que produz bem em terras calcárias e aí se instala o primeiro engenho de açúcar de cana.

A troca de experiência entre Índios e Bandeirantes foi grande, principalmente na área de culinária.

O nascente povoado de Brejo do Salgado aos poucos se desenvolve sob o pulso forte do Bandeirante.

Enquanto os nativos adoravam TUPÃ, através do Céu, da Lua e do Sol, o homem branco fazia brotar do solo brejoso a primeira capela, pelos braços fortes dos índios e dos companheiros de tropa. De acordo com a tradição, toda a igreja tinha um sino e este foi fundido pelos habitantes do povoado.

Nossa Senhora do Amparo foi a escolhida por Maciel para padroeira do povoado recém-nascido.

E o norte das Minas Gerais é acordado pelos repiques do sino da capela de Nossa Senhora do Amparo para uma nova fase de vida.

A índia prisioneira, filha do Cacique, é mais tarde batizada com o nome de Catarina. Casa-se com Manuel Pires, sob as bênçãos da Padroeira do povoado.

Foi a igrejinha rústica, hoje destruída, que se achava perto da fazenda do Boqueirão, que Manuel e Catarina viveram um grande amor. Essa união foi tronco de inúmeras famílias do nosso Município, como: SARAIVA, RAMALHO, MORENO, CARNEIRO, VIANA, etc.

Assim nasceu o Brejo do Amparo. A fama de sua riqueza mineral cresceu e ultrapassou fronteiras, atraindo aventureiros, gente culta e negociantes abastados.

É uma nova civilização que surge...

Três níveis sociais se destacam, naquele momento:

Ø Os escravos

Ø Os homens livres e os nobres.

Os escravos lavram a terra, os homens livres se dedicam à mineração.

Os nobres gozam os prazeres da vida, desfrutando do seu potencial econômico e social. E a moda parisiense desfilava entre eles no povoado de Brejo do Salgado.

Toda região do Brejo do Salgado era subordinado a São Romão, sede regional do Governo.

Brejo do Salgado cresce e progride. Sua produção agrícola é coroada de sucesso. O intercâmbio comercial aumenta devido ao crescimento da colheita.

É a necessidade da comunicação...

Brejo do Salgado necessita de um escoadouro comercial...

E “Ele” mais uma vez participa ativamente do progresso das suas barrancas, como escoadouro comercial dos produtos agrícolas cultivados no povoado.

O rio é a estrada viva que serve de ligação entre os povoados e recebe o nome de Porto do Salgado.

O movimento comercial é intenso. O povoado floresce a cada momento, radicando-se aí numerosos habitantes.

No dia 12/11/1814, Brejo do Salgado desliga-se da ilha de São Romão, passando assim à categoria de JULGADO. Em 1833, o Brejo do Salgado passa a Vila e a sede é transferida para o Porto do Salgado, com o nome de Januária.

A 7 de outubro de 1860, pela Lei nº 1093, sob a presidência do Conselheiro Vicente Pires da Mota, Januária eleva-se à categoria de cidade, continuando vinculada ao Julgado do Brejo do Amparo.

JANUÁRIA escrava...

JANUÁRIA princesa...

JANUÁRIO, o sertanista....

Qualquer que seja a sua origem, para nós é motivo de honra.

São três as versões da origem do nome da nossa cidade.

I – JANUÁRIA deve seu nome a uma princesa de sangue azul – Princesa Januária, irmã de D. Pedro II e herdeira da coroa.

II – Homenagem a Januário Cardoso, sertanista atuante em nossa região.

III –Homenagem a velha Januária, que fugindo do cativeiro, instalou-se na margem esquerda do São Francisco, fundando aí o primeiro comércio entre barranqueiros e tropeiro.

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